“Entao, contou Faraó a José: no meu sonho estava eu de pé na margem do Nilo, e eis que subiam dele sete vacas gordas e formosas à vista e pastavam no carriçal.
Após estas subiam outras vacas fracas mui feias à vista e magras; nunca ví outras assim disformes, em toda a terra do Egito.
E as vacas magras e ruins, comiam as primeiras sete gordas;
E, depois de as terem engolado, nao davam aparencia de as terem devorado, pois o seu aspecto continuava ruim como no princípio. Entao acordei.
Depois ví em meu sonho, que sete espigas saiam da mesma haste, cheias e boas;
Após elas nasceram sete espigas secas, mirradas e crestadas do vento oriental.
As sete espigas mirradas devoravam as sete espigas boas.
Contei-os aos magos, mas ninguém houve que mo interpresse.
Entao, lhe respondeu José: O sonho de Faraó é apenas um: Deus manisfestou a Faraó o que há de fazer.
AS sete vacas boas serao sete anos; as sete espigas boas também sete anos; o sonho é um só.
As sete vacas magras e feias, que subiam após as primeiras, serao sete anos, bem como as sete espigas mirradas e crestadas do vento oriental serao sete anos de fome.
Esta é a palavra, como acabo de dizer a Faraó, que Deus manisfestou a Faraó que ele há de fazer.
Eis que vem sete anos de grande abundância por toda a terra do Egito.
Seguir-se-ao sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida na terra;
E nao será lembrada a abundância na terra, em vista da fome que seguirá, porque será gravíssima.
O sonho de Faraó foi dúplice, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa a faze-la.”
(Gêneses 41: 17-32)
A interpretaçao do sonho de Faraó, revelado por José, era que haveria na terra do Egito sete anos de muita fartura, abundância e prosperidade; seguidos de sete anos de escassês, fome e pobreza. Nos versículos 33-36. Ele aconselha a Faraó como proceder nos tempos das vacas gordas. Ele (José) instrui acerca da necessidade de em tempos de fartura, POUPAR. Vou inspirada nessa história meditar no que devemos fazer em tempos de vacas gordas e vacas magras.
EM TEMPO DE VACAS GORDAS
Você tem o seu emprego, ganha bem, está financieramente satisfeito. Nao importa a área em que atua, seja: comércio, indústria, agricultura etc…o tempo é de prosperidade, os ventos sopram a seu favor, e tudo vai muito bem obrigado. O que fazer entao? Esse é o tempo de poupar, guardar, investir, aplicar. O que ocorre com muita gente é que: vive como se as coisas nunca fossem mudar, e sabemos que nao é assim…grandes empresas quebram… quantos empresários fortes nao sucumbiram, diante de uma crise financanceira? uma catástrofe inesperada chega e arrasta com ela aquilo que era a segurança de muitos…ví por ex: aquí na Espanha neste inverno que, felizmente passou…muitas familias perderam suas casas por causa das fortes chuvas, em vários lugares: Tenerife, Málaga e outras cidades da Europa, de Portugal, foram atingidas por essas chuvas e muitas pessoas perderam tudo o que tinham ficando desabrigadas. Uma doença também pode se apresentar…você estava bem, sempre alegre, saudável e de repente vem um diagnóstico negativo. Nesse momento vai necessitar de remédios, de tratamento e de algum tempo de repouso. Entao diante da perda do emprego, de uma catástrofe na naturaza, de uma enfermidade inesperada…de onde virá o recurso? Virá daquilo que se poupou, guardou, juntou, aplicou.
Meu pai era um homem simples…trabalhador autônomo, tinha pouca instruçao, sabia apenas assinar seu Nome, semi-analfabeto. Porém, sempre pensava no futuro e nunca deixava de guardar um pouco do que ganhava. Ele dizia: “eu tenho apenas dois pés…nao necessito mais do que um par de sapatos…kkkkkkkkk” viveu 80 anos. E sempre manteve a família de modo honesto, digno, mesmo sem ter emprego de carteira assinada. Nunca deixou de contribuir para a previdência social, pois pensava na sua futura aposentadoria. Quando me casei (da primeira vez) 80% do valor de meu apartamento, foi ele quem pagou. Do mesmo modo ajudou a meu irmao, a minha sobrinha e outros..Quando morreu, deixou uma casa própria boa, para minha mae e também a sua aposentadoria. Meu pai nao foi um fracassado, graças a Deus! Nao faltou a sua vida: vontade de trabalhar, honestidade e sabedoria. Pois, do pouco que ganhava, sabia administrar e poupar, pensando no futuro.
“Por que gastais o dinheiro naquilo que nao é pao, e o vosso suor, naquilo que nao satisfaz?” Isaías 55:2.
Quantas coisas compramos, das quais nem usamos, nao necessitamos…
Uma vez contei e tinha 15 batons, dos quias só usava três. Estou me policiando em relaçao a gastos disnecessários. E sapatos, roupas, bolsas bijuterias…será que compramos por necessidade? Nao seria mais proveitoso no tempo das vacas gordas: guardar um pouco, investir no reino de Deus, ajudar aos pobres…uma creche, um abrigo de maiores, um hospital carente.? “ daí, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darao…” Lucas 6:38a.
No tempo de vacas gordas o caminho é: poupar, juntar e investir naquilo que realmente for necessario.
NO TEMPO DAS VACAS MAGRAS
Para quem aprendeu a poupar no tempo das vacas gordas…esse período nao será assustador. Voltando ao texto de gênesis cap.41, 56: “havendo, pois fome, abriu José os seus celeiros e vendia aos egípcios; porque a fome prevalecia na terra do Egito”. No tempo das vacas magras, sob a administraçao de José havia mantimento suficiente para viver e vender.
No tempo de escassês poderemos aprender a: economizar, reciclar, reaproveitar. Há diversos site na NET de culinária, gastronomia ensinando como reaproveitar sobras de alimentos. Aquí na Espanha os detergentes de lavar louça sao bastante concentrados…sabe o que faço?
Adiciono água ao pruduto, fazendo-o render mais. Economizo o produto, e poupo minhas maos de agentes químicos. Podemos trocar também no tempo de vacas magras o passeio ao Shopping (que é um lugar apelativo ao consumo) por uma caminhada na praia ou no parque. Além de mais saudável, tranquilo, nos mantém longe da tentaçao de gastar o que nao temos.
Outra dica: desenvolver novas tarefas. Conta-se que:” caminhavam um sábio e seu discípulo e chegaram ao um povoado onde havia uma modesta casa. Pediram abrigo e foram recebidos muito bem, pelo casal que tinham dois filhos menores. Naquele pequeño sítio tinha uma vaquinha que era sua única fonte de renda e sustento. Saíndo depois daquele lugar, quando iam no caminho…disse o sábio ao seu discípulo:
Volte naquele sítio e jogue a vaquinha do penhasco abaixo. Indignado, o discípulo nao acreditava no que acabara de ouvir. Mestre é a única forma de sustento daquela família! E o sábio disse faça o que mando.
O discípulo fez como o sábio lhe havia instruído. Passado anos depois, cheio de remorço, resolveu o discípulo abandonar seu Mestre e voltar aquele lugar, afim de saber o que sucedeu aquela família. Chegando lá encontrou uma próspera fazenda. E haviam dois jovens fortes e saudáveis trabalhando alí. Perguntou entao ao casal elegante que lhe atendeu o que havia ocorrido com a família que morava alí tempos atrás. O casal respondeu: somos nós! Vocês???
Sim, nós…tudo mudou quando perdemos nossa vaquinha, coitada, caiu do penhasco. Entao para sobrevivermos, tivemos que desenvolver habilidades, que nem sabíamos que tinhamos. Daí prosperamos e construímos o que hoje temos.
Em tempos de vacas magras, é necessario aprender a fazer algo novo.
Que DEUS nos ajude, a viver em tempos de vacas gordas e magras.
Um abraço.
Magda Florencio Mota Zamorano-/ Madrid, 23 de abril de 2010.
Após estas subiam outras vacas fracas mui feias à vista e magras; nunca ví outras assim disformes, em toda a terra do Egito.
E as vacas magras e ruins, comiam as primeiras sete gordas;
E, depois de as terem engolado, nao davam aparencia de as terem devorado, pois o seu aspecto continuava ruim como no princípio. Entao acordei.
Depois ví em meu sonho, que sete espigas saiam da mesma haste, cheias e boas;
Após elas nasceram sete espigas secas, mirradas e crestadas do vento oriental.
As sete espigas mirradas devoravam as sete espigas boas.
Contei-os aos magos, mas ninguém houve que mo interpresse.
Entao, lhe respondeu José: O sonho de Faraó é apenas um: Deus manisfestou a Faraó o que há de fazer.
AS sete vacas boas serao sete anos; as sete espigas boas também sete anos; o sonho é um só.
As sete vacas magras e feias, que subiam após as primeiras, serao sete anos, bem como as sete espigas mirradas e crestadas do vento oriental serao sete anos de fome.
Esta é a palavra, como acabo de dizer a Faraó, que Deus manisfestou a Faraó que ele há de fazer.
Eis que vem sete anos de grande abundância por toda a terra do Egito.
Seguir-se-ao sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida na terra;
E nao será lembrada a abundância na terra, em vista da fome que seguirá, porque será gravíssima.
O sonho de Faraó foi dúplice, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa a faze-la.”
(Gêneses 41: 17-32)
A interpretaçao do sonho de Faraó, revelado por José, era que haveria na terra do Egito sete anos de muita fartura, abundância e prosperidade; seguidos de sete anos de escassês, fome e pobreza. Nos versículos 33-36. Ele aconselha a Faraó como proceder nos tempos das vacas gordas. Ele (José) instrui acerca da necessidade de em tempos de fartura, POUPAR. Vou inspirada nessa história meditar no que devemos fazer em tempos de vacas gordas e vacas magras.
EM TEMPO DE VACAS GORDAS
Você tem o seu emprego, ganha bem, está financieramente satisfeito. Nao importa a área em que atua, seja: comércio, indústria, agricultura etc…o tempo é de prosperidade, os ventos sopram a seu favor, e tudo vai muito bem obrigado. O que fazer entao? Esse é o tempo de poupar, guardar, investir, aplicar. O que ocorre com muita gente é que: vive como se as coisas nunca fossem mudar, e sabemos que nao é assim…grandes empresas quebram… quantos empresários fortes nao sucumbiram, diante de uma crise financanceira? uma catástrofe inesperada chega e arrasta com ela aquilo que era a segurança de muitos…ví por ex: aquí na Espanha neste inverno que, felizmente passou…muitas familias perderam suas casas por causa das fortes chuvas, em vários lugares: Tenerife, Málaga e outras cidades da Europa, de Portugal, foram atingidas por essas chuvas e muitas pessoas perderam tudo o que tinham ficando desabrigadas. Uma doença também pode se apresentar…você estava bem, sempre alegre, saudável e de repente vem um diagnóstico negativo. Nesse momento vai necessitar de remédios, de tratamento e de algum tempo de repouso. Entao diante da perda do emprego, de uma catástrofe na naturaza, de uma enfermidade inesperada…de onde virá o recurso? Virá daquilo que se poupou, guardou, juntou, aplicou.
Meu pai era um homem simples…trabalhador autônomo, tinha pouca instruçao, sabia apenas assinar seu Nome, semi-analfabeto. Porém, sempre pensava no futuro e nunca deixava de guardar um pouco do que ganhava. Ele dizia: “eu tenho apenas dois pés…nao necessito mais do que um par de sapatos…kkkkkkkkk” viveu 80 anos. E sempre manteve a família de modo honesto, digno, mesmo sem ter emprego de carteira assinada. Nunca deixou de contribuir para a previdência social, pois pensava na sua futura aposentadoria. Quando me casei (da primeira vez) 80% do valor de meu apartamento, foi ele quem pagou. Do mesmo modo ajudou a meu irmao, a minha sobrinha e outros..Quando morreu, deixou uma casa própria boa, para minha mae e também a sua aposentadoria. Meu pai nao foi um fracassado, graças a Deus! Nao faltou a sua vida: vontade de trabalhar, honestidade e sabedoria. Pois, do pouco que ganhava, sabia administrar e poupar, pensando no futuro.
“Por que gastais o dinheiro naquilo que nao é pao, e o vosso suor, naquilo que nao satisfaz?” Isaías 55:2.
Quantas coisas compramos, das quais nem usamos, nao necessitamos…
Uma vez contei e tinha 15 batons, dos quias só usava três. Estou me policiando em relaçao a gastos disnecessários. E sapatos, roupas, bolsas bijuterias…será que compramos por necessidade? Nao seria mais proveitoso no tempo das vacas gordas: guardar um pouco, investir no reino de Deus, ajudar aos pobres…uma creche, um abrigo de maiores, um hospital carente.? “ daí, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darao…” Lucas 6:38a.
No tempo de vacas gordas o caminho é: poupar, juntar e investir naquilo que realmente for necessario.
NO TEMPO DAS VACAS MAGRAS
Para quem aprendeu a poupar no tempo das vacas gordas…esse período nao será assustador. Voltando ao texto de gênesis cap.41, 56: “havendo, pois fome, abriu José os seus celeiros e vendia aos egípcios; porque a fome prevalecia na terra do Egito”. No tempo das vacas magras, sob a administraçao de José havia mantimento suficiente para viver e vender.
No tempo de escassês poderemos aprender a: economizar, reciclar, reaproveitar. Há diversos site na NET de culinária, gastronomia ensinando como reaproveitar sobras de alimentos. Aquí na Espanha os detergentes de lavar louça sao bastante concentrados…sabe o que faço?
Adiciono água ao pruduto, fazendo-o render mais. Economizo o produto, e poupo minhas maos de agentes químicos. Podemos trocar também no tempo de vacas magras o passeio ao Shopping (que é um lugar apelativo ao consumo) por uma caminhada na praia ou no parque. Além de mais saudável, tranquilo, nos mantém longe da tentaçao de gastar o que nao temos.
Outra dica: desenvolver novas tarefas. Conta-se que:” caminhavam um sábio e seu discípulo e chegaram ao um povoado onde havia uma modesta casa. Pediram abrigo e foram recebidos muito bem, pelo casal que tinham dois filhos menores. Naquele pequeño sítio tinha uma vaquinha que era sua única fonte de renda e sustento. Saíndo depois daquele lugar, quando iam no caminho…disse o sábio ao seu discípulo:
Volte naquele sítio e jogue a vaquinha do penhasco abaixo. Indignado, o discípulo nao acreditava no que acabara de ouvir. Mestre é a única forma de sustento daquela família! E o sábio disse faça o que mando.
O discípulo fez como o sábio lhe havia instruído. Passado anos depois, cheio de remorço, resolveu o discípulo abandonar seu Mestre e voltar aquele lugar, afim de saber o que sucedeu aquela família. Chegando lá encontrou uma próspera fazenda. E haviam dois jovens fortes e saudáveis trabalhando alí. Perguntou entao ao casal elegante que lhe atendeu o que havia ocorrido com a família que morava alí tempos atrás. O casal respondeu: somos nós! Vocês???
Sim, nós…tudo mudou quando perdemos nossa vaquinha, coitada, caiu do penhasco. Entao para sobrevivermos, tivemos que desenvolver habilidades, que nem sabíamos que tinhamos. Daí prosperamos e construímos o que hoje temos.
Em tempos de vacas magras, é necessario aprender a fazer algo novo.
Que DEUS nos ajude, a viver em tempos de vacas gordas e magras.
Um abraço.
Magda Florencio Mota Zamorano-/ Madrid, 23 de abril de 2010.
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