Os que, tomando navios, descem aos mares, os que fazem tráfico na imensidao das águas,
Esses vêem as obras do SENHOR e as suas maravilhas nas profundezas do abismo.
Pois ele falou e fez levantar o vento tempestuoso, que elevou as ondas do mar.
Subiram até os céus, desceram até os abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma.
Andaram e cambalearam como ébrios, e perderam todo o tino.
Entao, na sua angustia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulaçoes. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram.
Entao, se alegraram com a bonança; e assim os levou ao porto desejado.
Rendam graças ao SENHOR por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens! (Salmos 107.23-31)
Quando eu estava na Igreja Batista em Cajueiro, participei de um acampamento de carnaval na Praia da Barra de Sirinhaen. Éramos ao todo 17 pessoas no acampamento. Era um grupo pequeno liderado por Débora e Jeferson. Acampamos em uma casa que pertencia a delegacia da cidade. Eu estava com minhas duas filhas Natali e Laís que na época eram crianças.
Próximo aquela Praia há uma Ilha paradisíaca, linda: Ilha de Santo Aleixo. Para chegar a Ilha se vai em barcos ou lanchas.
O grupo resolveu que iríamos conhecer a tal Ilha. No primeiro dia fomos em um barco de pescadores e a viagem foi tranquila. De fato ao chegar no local, fiquei deslumbrada com a beleza, é um lugar maravilhoso, lindo!
No dia seguinte resolvemos voltar alí, estávamos todos maravilhados e queríamos desfrutar mais daquele lugar…
O que aconteceu porém foi que ao chegarmos na praia o mar estava bastante seco e acreditávamos que a viagem seria mais tranquila que no dia anterior. O trajeto da praia até a ilha de barco leva aproximadamente 40 minutos.
O que nao sabíamos era que: mais para dentro o mar começava a encher e nossa viagem seria… pense…? Um pesadelo!
Dos que estavam no grupo, apenas duas pessoas nao quiseram ir a Ilha porque havia passado situaçao de perigo nesse trajeto e nao queriam experimentar outra vez. Os demais seguiram viagem. Entao éramos 15 pessoas: dez adultos e 5 crianças.
Quando chegamos mais ou menos em um terço da viagem…a coisa começou a se complicar… o mar estava bravio, em ondas assustadoras, elas vinham de todos os lados, com força, entravam águas dentro da embarcaçao…e o pior pasmem: Nao tínhamos boias, nem coletes salva-vidas, se o barco fosse a pique, ninguém se salvaria, mesmo quem soubesse nadar, porque a distancia da praia era grande e as ondas terríveis em pancadas.
As crianças gritavam de pânico e choravam de medo. Teve um certo momento que eu acreditei que o barco ia virar…o quadro era assustador, eu tremia muito e sentí muuuuuuuuuito medo. De repente se formou em frente do barco uma onda aproximadamente creio de 6 metros, era um paredao. Pensei é agora…
Felizmente o condutor da embarcaçao era um pescador experiente e quando viu a gigante onda se formar…ele desligou o motor do barco que subiu e desceu nessa onda…imaginem…
“Entre mortos e feridos escaparam todos” e eu estou aquí contando essa história.
Chegando na Ilha, eu passei mais ou menos 1 hora para me recompor e parar de tremer, voltar os batimentos cardíacos ao normal. Minha filha Laís chorava e dizia: “Nao volto mais nesse barco” e o restante do grupo me dizia: “Vais ter que morar na Ilha Magda” rsrsrsrsr
Foi complicada aquela aquela viagem. Na volta porém, tudo foi mais calmo e chegamos em paz.
Uma liçao ficou: Experimetamos a angústia e o medo de atravessar um mar bravio.
É exatamente como narra o escritor deste salmo que lemos acima. A alma se derrete angústias; você se sente como um ébrio; perde o tino. Sabe o que é perder o tino? É perder o juízo, a prudencia, a idéia, a atençao.
É exatamente como narra o escritor deste salmo que lemos acima. A alma se derrete angústias; você se sente como um ébrio; perde o tino. Sabe o que é perder o tino? É perder o juízo, a prudencia, a idéia, a atençao.
Quem nessa vida nao experimentou as angustias e os medos de um mar bravio?
Sao situaçoes que surgem quando você menos espera. Você tá no seu barquinho tranquilo, aconchegante, as ondas estao calmas que parecem te ninar…de repente…
Uuuuuuuuuuuuuuuuuui
As ondas começam a se agitar, os ventos sopram fortes, sacodem teu barquinho, te jogam para um lado para outro e haja águas…sao muitas águas (lágrimas, lágrimas e lágrimas) e a gente pensa: Vamos perecer! Estou perdido…
Nao está! Há esperança! Aquele que é o Criador dos ventos, do mar, das tempestades…Também é o SENHOR DA BONANÇA!
Uma coisa porém tem de ser feita quando se enfrenta um mar bravio, uma tempestade, uma luta, um problema, uma dor, um desespero, uma infermidade etc…seja qual for a onda…
“Entao na sua angustia, clamaram ao SENHOR…” (Salmos 107.28ª)
Nao adianta ficar ai, ai. O caminho é o caminho da oraçao, do clamor, da súplica.
Clame ao “SENHOR DA BONANÇA, CONFORTO NA DOR”
Ele sabe porque e para quê permite as tempestades, as ondas e o mar bravio. Tudo tem um propósito.
E ele os livrou das suas tribulaçoes. Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram.
Entao se alegraram com a bonança; e assim os levou ao desejado porto. (Salmos 107.28b e 29)
Entao se alegraram com a bonança; e assim os levou ao desejado porto. (Salmos 107.28b e 29)
Nosso Deus é maravilhoso! E maravilhoso é confiar nesse Deus que tudo pode. Que conhece nossa estrutura e sabe das nossas fragilidades, dos nossos medos, das nossas limitaçoes.
Ele permite as ondas do mar bravio, para aprendermos a confiar nele e a clamar a ele. As ondas também nos deixam mais aptos para navegar…
Aprendemos que as ondas se acalmam, as tempestades passam e nós sobrevivemos…(ficam as lembranças)
E através da nossa experiencia, podemos consolar e confortar a outros que atravessaram o mesmo caminho, o mesmo mar e as mesmas ondas.
A bonança chegará na minha e na sua vida em nome de Jesus!
Amém!
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